Gaia


Tem meus pés, raízes entrelaçadas de um eu envolvido
pelos olhares que nunca encontrei.
Segura-me ternamente, seus braços, meu remanso
frente a torpe correnteza.
Fala, como sempre falou, em idiomas de sentidos intensos...
A não expressão, o Silêncio, escolho apenas te olhar, sem ao menos
precisar que lhe toque ou fale para saber o que sentes.
Assim lhe alcanço, como sempre me alcanças.

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